quarta-feira, outubro 4

caixinha de sons

respirei muito fundo antes de acessar pandora pela primeira vez porque eu sabia que aquilo ia mudar minha vida. não deu outra: viciei. e quem resistiria? a pessoa digita lá o nome do artista ou da música que gosta bragarai. aí, o site monta uma programação em streaming com aquilo e tudo o mais que soar da mesma praia. tipo, na minha estação 'astrud gilberto' hoje rodou a própria, tom, june christy, lena horne, judy garland, nara leão, nancy wilson, joão gilberto, elis, elizeth cardoso. o bacana é que sempre toca umas cousas novas - descobri músicas papa-fina de gente de quem nunca tinha ouvido falar, como rosalia de souza, tierney sutton, goapele.

claro, como o projeto é gringo, de uns sujeitos californianos, o banco de música brasileira ainda é meio limitado - embora o essencial esteja lá. e tem algumas restrições chatas, além da exigência de um código postal válido nos eua na hora de abrir a conta (dá pra usar, por exemplo, o 94612, que é de oakland, sede da pandora media, a dona da idéia) - teoricamente, o serviço só tá disponível pra quem mora no inferno de bush, por causa das diferenças de licenciamento autoral nos outros países. nada que seja tão incontornável pra quem curte música boa 25 horas por dia.

tô sabendo que existem sites similares, como o jamendo (mais focado nas novidades que surgem em todo canto do planeta, e basicamente alimentado pela produção independente) e o last fm (num esquema de comunidade virtual, com os usuários ranqueando as bandas e artistas solo que mais curtem). inda não mergulhei neles, mas acho que comecei bem com o pandora. porque aquela bicheira de rádio terra não transforma a vida de ninguém...

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