sexta-feira, novembro 17

masp

ok, o plano é ocupar meus dias em são paulo com a maior quantidade possível de programas-bala. já na quinta-feira, corro pro mítico museu da av. paulista. à exceção da brasiliana masp - moderna contemporânea, que exibe a brazucada esperta, não tá rolando qualquer exposição especial, só mesmo o acervo permanente - como se isso já não fosse tudibom.

deslizo pelo grande salão enchendo os miolos com matisses, lautrecs, modiglianis, chagalls, boschs e cézannes até dobrar uma esquina e dar de cara com a arlesiana, retratada pelo rei dos reis, vincent van gogh, no ano da sua morte, 1890. não sei se foi pelo inesperado da cousa, ou pela emoção represada, mas ao bater os olhos na pequena tela, dei dois passos pra trás, desabei num banquinho e chorei feito criança, alma lavada e levinha, levinha. afinal, não é todo dia que a gente tem a chance de reverenciar um ídolo, né não?

Nenhum comentário: