quinta-feira, dezembro 6

horripilanças

luzinhas (piscantes ou não, multicoloridas, brancas, o que for). bonecros escalando sacadas. vermelhos, verdes e doirados à exaustão. guirlandas, sininhos e lacinhos. renas, peles, botas, veludos, rabanadas e nozes no natal tropical. hohohos. celulares tocando jingle bells. shopping centers. et cetera.

tô me metamorfoseando numa sujeita-olina ou esse frenesi de natal torra mesmo a paciência?

4 comentários:

Leandro disse...

Então somos dois "olinos" (embora eu não tenha entendido muito bem o que seja isso).

mimi aragón disse...

salve, irmãolino! desculpa a mensagem cifrada. olina é um fitoterápico pros males da buchada, como diria o grosso, feito aqui em porto alegre há uns 100 anos (reza a lenda que foi o primeiro remédio registrado no estado). é mais amargo que noivo abandonado no altar. e tão tradicional (tem até um concorrente local bem menos célebre: o amargol) que acontece isto: a gente usa o nome e não lembra que o brasil não conhece a 'essência de vida', como proclama a embalagem da cousa.

Leandro disse...

Aah... Esse "Olina". Conheço esse negócio, já tomei.

mimi aragón disse...

com que então a véia olina de guerra ganhou o mundo! tomara que tu nunca mais precise tomar esse troço, que é ruim de lascar. bleargh!