sexta-feira, julho 25

you said it all, dude

alex castro toca álcool na fogueira.

leiam-no, bafentos recalcitrantes.

quem mexeu na minha roça?

medo.

agora, quando se tasca lá na powerful window o sacrossanto nominho deste sítio, deus responde, em estilo pra lá de duvidoso:

Blog opinativo sobre artes, sociedade e quotidiano, com narrativas reais e ficcionais. (sic)

tesconjuro! isso aí não semo nóis, não...

quinta-feira, julho 24

superioridade eterna

sete gols fora de casa.

a grandeza, definitivamente, não é pra qualquer um.

seguiremos imbatíveis.

(suíte: não resisti e troquei a foto do perea matador pelo vídeo do imortal goleador. dá-lhe, 1 x 7!)

zola do celulóide

até as minhocas debaixo da terra sabem que o matheus nachtergaele é um puta ator. há anos o cara se mudou de mala e cuia pro top five dos intérpretes vivos deste país. pués que aquele homúnculo que chapinhava no sangue no antológico o livro de jó agora inventou de dirigir e roteirizar pra telona. e o resultado, meu prezado, é acachapante.

não foi à toa que a festa da menina morta chacoalhou cannes em maio passado: é um dos filmes mais originais e audazes que minha multidão de células já teve a oportunidade de conferir. afirmo, sem qualquer medinho de soar injusta, que é a melhor produção do cinema tupinicas deste ano; concorre em gramado logo mais e, se não levar toda a kikitama, o palácio dos festivais merece ser demolido a marretadas. porque é cinema pra gente grande nenhuma botar defeito: orgânico, perturbador, corajoso, viajandão e 1000% as fuças do brasil. mas o de verdade - silvícola, mestiço, litúrgico, remoto, lascivo e bruto - e não aquele solar e de plástico, só pra inglês ver.

como ator, e agora diretor, roteirista e até compositor de trilha, matheus é o maior naturalista que os 510 milhões de quilômetros quadrados de crosta terrestre conheceram desde o século 19. quem duvidar, ou discordar, que vá matar um porco pra recobrar o juízo.

segunda-feira, julho 14

venha com tudo, beibe


só há de entender quem atravessou os 80's sobre este torrão de chão, é gremista, a little bit rocker e amigo/fãzocão do meu prezado octopusman.

sábado rolou mais uma edição fodástica dos concertos dana lá no salão de atos da ufrgs. encontro supimpa entre a orquestra de câmara da ulbra e três mitos do roquenrou guasca: julio reny, jimi joe (que, a propósito, figura com algum cabelo no clipe ali de cima, lançado na época em que eu sonhava em casar, ter 16 filhos e criar um jabuti albino com o julio. mas ele nunca soube dos meus planos) e o doidaço do wander wildner.

teve arranjo violento do defa pra amor e morte e homenagem ao glorioso tricolor, com o tiago flores fazendo corinho com a rapeize em bebendo vinho, que como se sabe, originou o vice-hino do imortal, um degrau imediatamente abaixo daquele com que o lupi nos mimou em 53.

chorei.

na moshca

e porque eu continuo tendo os melhores amigos do mundo, vi nome próprio um mês antes dos emperucados de gramado.

e o que dizer (além de elogiar a perfomance da leandra leal como blogueira-mala - que dá vontade de esbofetear, meter num banho com uma palha de aço de responsa e socar uns 93 epocler goela abaixo - e reconhecer que há belas seqüências de trepada ao longo das exageradas duas horas de filme)?

deixo pra eva, a sábia:

'é uma rê bordosa sem as piadas'.

e só.

(suíte: depois de tontear com o coice do matheus, não há dúvida de que c. a. merecia mais)

quinta-feira, julho 10

canções pra te livrar a pele quando o vizinho gastar a agulha com o top ten do mau gosto

a fruta-da-condessinha aqui

não é, rigorosamente, a mesma frutona que conheci em são paulo, em maio agora. a tal atemoya, filha da divina cherimoya com a fruta-do-conde, é um nadinha menos doce e menor que su mamá. custa a metade do preço, também.

seja como for, a experiência gastro-sensorial de cair de boca na danadinha é qualquécousa de sublime. a dica é deixar amadurecer bem (apertando levemente a bichinha, se ela estiver macia, sem oferecer muita resistência ao toque, chegou a hora do crime), cortar em dois ou quatro nacos e comer de colher. bem assim, ó:

quem não tem seu brás, vai de seu zaffari mesmo. entonces, se o prezado está em solo guasca, nem pisque antes de arrematar ao menos uma atemoyazinha em qualquer loja do súper mais responsa da sorridente capital. para quem anda pela maior cidade da américa do sul, recomendo - de novo, e entusiasticamente - uma passada pela banca de frutas dragone, no mercadão. vai que vossamercê dá sorte e esbarra por lá com a própria gostosona da cherimoya. ulalá!

e se me trouxer uma, gordota, sumarenta e indecentemente madura, nem precisa agradecer a dica, falou?

terça-feira, julho 8

internet livre or die

assine.

e esperneie. muito, óquêi?